Na última terça-feira (22), o governo Federal realizou o lançamento do Plano Safra (21/22), recurso que conta com o total de R$ 251,22 bilhões com juros variando entre 3% e 8,5%. O valor teve um aumento de 6,5% (R$14,9 bilhões) em relação ao valor do ano passado e conta com aporte do Tesouro Nacional para equalização de juros de R$13 bilhões. O Plano safra é um recurso de apoio à produção agrícola nacional onde os financiamentos poderão iniciar de 1 de julho de 2021 a 30 de junho de 2022. 

 O lançamento oficial foi realizado no palácio do planalto, de acordo com o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), do total, R$ 177,78 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização (contra R$ 179,38 bilhões na safra passada) e R$ 73,45 bilhões serão para investimentos (contra R$ 56,92 bilhões na safra passada). Todos esses recursos vão garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país durante e após a pandemia do novo coronavírus.

                Segundo a ministra Tereza Cristina o atual Plano Safra deixará o agro brasileiro ainda mais competitivo, reforçando as práticas de uma produção cada vez mais verde, inclusiva e próspera. Também lembrou as soluções tecnológicas sustentáveis para ampliar a produção e melhorar a renda do produtor. “Nas próximas décadas, a produção agrícola mundial deverá crescer em sintonia com a conservação ambiental, porém sem descuidar dos ganhos de produtividade e da inclusão social. Graças à ciência e à inovação, o Brasil será protagonista desse processo”, disse. Ela finalizou sua fala fazendo um desafio aos produtores rurais para que a próxima safra chegue a 300 milhões de toneladas de grãos.

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                Para 2022, segundo o Ministério da Agricultura, o valor do Plano Safra para subvencionar a contratação de apólices de seguro rural em todo o país será de R$ 1 bilhão. Em 2021, o anunciado foi de R$ 1,3 bilhão, mas o total de recurso disponível ficou em  R$ 948,1 milhões e, no ano anterior, do R$ 1 bilhão anunciado, apenas R$ 881 milhões foram disponibilizados.
                O valor atual deve possibilitar a contratação de 158,5 mil apólices, num montante segurado da ordem de R$ 55,4 bilhões e cobertura de 10,7 milhões de hectares.


 

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                  Serão destinados R$ 39,34 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 3% e 4,5%. Desse valor, R$ 21,74 bilhões são para custeio e comercialização e R$ R$ 17,6 bilhões para investimentos além do fortalecimento do Pronaf Bioeconomia, com a inclusão de financiamento para Sistemas Agroflorestais, construção de unidades de produção de bioinsumos, biofertilizantes e projetos de turismo rural que agreguem valor a produtos e serviços da sociobiodiversidade. 


Para o próximo ciclo, o Plano Safra ficará ainda mais verde, com o fortalecimento do Programa ABC, do Inovagro e do Proirriga, abrangendo o financiamento à produção de bioinsumos, de energia renovável e à adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais e agricultura irrigada. 

Segundo a ministra Tereza Cristina “O Brasil é uma potência agroambiental. Temos a responsabilidade de mostrar ao mundo que produzir e conservar podem andar juntos. Este Plano Safra, tenho certeza, caminha nessa direção. Deixará o nosso agro ainda mais competitivo, reforçando as práticas de uma produção cada vez mais verde, inclusiva e próspera.”

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                O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no final de abril uma resolução aumentando o limite de tomada de crédito para quem for produzir milho e sorgo, além da abertura do  Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) voltado ao milho. A medida veio para minimizar o forte aumento de preços, que vem aumentando o custo de produção de proteína animal e os preços ao consumidor.